segunda-feira, 7 de abril de 2014

O ÉDEN RESTAURADO


I – INTRODUÇÃO

a)       Deus criou o homem perfeito num mundo perfeito. Tudo era belo.
b)      O pacto de lealdade entre Deus e o homem foi quebrado. Gn. 1:16 e 17; 3:
c)       Deus não abandonou o homem.. Gn 3:15, 21-24; 4:1, 3

II – A RESTAURAÇÃO DO ÉDEN

1 – Embarque para o Éden
a)       Como chegar ao Éden
·        Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho . Jo. 3:16.
·        Poderíamos matar o nosso filho se isto salvasse os seres humanos?             Entregaríamos nosso filho caso soubéssemos que ninguém o aceitaria?
·        O sangue de Jesus foi derramado para purificar nos nossos pecados. I Jo. 1:7, Is. 1:8. Ele deseja que compreendamos que nEle nenhuma condenação há. Rm. 8:1.
·        Você chega ao novo Éden aproximando-se desse Jesus (Jo. 3:18) que tudo fez para nos restaurar. Restaurar significa recuperar. Jesus recuperou-nos para Ele.
b)     Não perca o Éden
Em Jo. 15 Jesus fala sobre a videira. Ali vem diferentes ramos na videira e podemos identificar pelo menos dois tipos:
-         Os que estão em Jesus mas não produzem fruto.
-         Os que estão em Jesus e produzem frutos.
Os dois estão ligados na videira. “E todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós estais limpos pela palavra que vos tenho falado”. Jo. 15:2 e 3.
Então como uma pessoa pode estar em Cristo sem dar frutos?
Sua vida está destituída do Espírito Santo e ela não produz amor, bondade, fidelidade e todos os demais gomos do fruto.
c)       Preço para ir ao Éden
·        Nenhum ato heróico humano pode tornar alguém digno de morar neste lar.
·        É um Dom de Deus dado aos homens. Ef. 2:8
·        O preço é o sangue de Jesus que nos comprou. I Co. 6:20.
·        “Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos, Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, vos aperfeiçoa em todo o bem”. Hb. 13: 20 e 21.
2 – Entrada no Éden
a)       Todos os Santos irão ao Éden
·        As promessas de Deus se cumprirão. Ele cumprirá a promessa feita a Adão e Eva no passado. Deus sempre tem renovado a aliança aos filhos de Adão.
·        Jesus disse que voltaria e essa promessa não era só para os discípulos, nem foi feita só para aquele momento, é também para você e para mim. (J. 14:1-3).
·        Seremos transformados. incorruptíveis e imortais num abrir e fechar de olhos. Os justos vivos e os justos mortos ressuscitados serão arrebatados para o encontro com o Rei. I Co. 15:52, I Ts. 4:16 e 17.
b)      Deus receberá os seus no Éden
·        A maior recepção jamais vista por homens. Imaginar o encontro com Deus é impossível. Só sabemos que Deus é amor, e neste caso nos encontraremos com o amor.
·        Sempre amamos alguém e muitas vezes somos completamente envolvidos por este amor. A alegria invade o ser quando vemos esta pessoa, e tentamos agradá-la.
·        O amor humano tão bonito quanto é, não é o verdadeiro amor. Imagine Adão encontrando-se no Jardim com Deus. Imagine Deus falando com Abraão. O que esses homens sentiriam ao falar com o grande Deus? Deus espera encontrar-se com todos, será, entretanto, que queremos nos encontrar com Deus?
c)       A maravilhosa entrada no Éden Restaurado
·        Adão um dia partiu do Éden com uma promessa de que a ele retornaria.
·        Ele não tive sua promessa cumprida.
·        Agora na porta de entrada da Santa Cidade ele tem a promessa cumprida.
·        A recepção nesta cidade é a realidade de um sonho.
3 – Vida Eterna no Éden
a)       Deus apresentará um lugar real – Ap. 21
·        A muralha da cidade tem doze fundamentos. Ap. 21:14.
·        Existem doze portas nesta muralha. Ap.21:12 e 13.
·        A cidade foi medida por João. Ap. 21:15.
·        A sua forma é quadrangular , o comprimento, largura  altura são iguais. V. 16.
·        Os fundamentos da muralha da cidade estão adornados de toda espécie de pedras preciosas. V. 19.
b)      Deus estará com os homens – Ap. 21: 2 e 3
·        O mais belo, no entanto, será a presença de Deus.
·        João viu a linda cidade vinda dos céus como uma noiva  para seu esposo. V. 2.
·        Todos já vimos noivas entrando em uma igreja, porém, ninguém consegue vê-la tão bela quanto a vê o noivo.
·        Será que João sonhou em  ir morar com Deus?. Ap. 21:2.
C) Deus enxugará todas as lágrimas.
·        O apóstolo João,  como outros, sonhou com a cidade.
·        Não lhe foi permitido ficar ali em tal ocasião.
·        Voltando seu olhar para a ilha deve ter chorado.
·        Como nós, ele teve de sofrer, chorar, passar por dores e mortes.
·        Mas Deus nos enxugará a face úmida. O que Ele usará para enxugar nossas lágrimas? Será um lenço? Suas próprias mãos?
·        As nossas lágrimas serão substituídas pela alegria e paz, pois, não haverá mais nenhum motivo para chorar.
III – CONCLUSÃO
·        Hoje é o tempo de se aproximar de Jesus. É Ele quem pode satisfazer tudo o que precisamos. O seu amor fará ainda mais por nós do que podemos aqui imaginar. “Porque nem olhos viram, nem ouvidos ouviram o que Deus preparou para aqueles que o amam.” I Co. 2:9.
·        A porta da cidade está aberta para você também.
·        Jerusalém é o lugar dos glorificados no Senhor. Este nome significa “lugar de paz”.
·         “Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com Ele sofremos também com Ele seremos glorificados.” Rm. 8:17.


A ESPERANÇA DA GLÓRIA


Viver ditosamente a certeza da salvação não é algo só do presente na vida do cristão, mas também na esperança de sua glorificação ou redenção final.
Jesus assegurou-nos “não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na cada de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vô-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando Eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que onde Eu estou estejais vós também”. Jo. 14: 1 a 3.
Está é a esperança de nossa glorificação. Os melhores dias para nós ainda virão. “Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão.
Com efeito tendes necessidade de perseverança, para que havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa”. Hb. 10:35 e 36.

PAULO E A TENSÃO SOBRE GLORIFICAÇÃO
Paulo escreveu sobre uma tensão interna no coração do cristão, entre a salvação hoje e a salvação no futuro. Não devemos confundir essas duas dimensões, pois a distinção entre elas constitui a salvaguarda apostólica contra o perfeccionismo, ou seja, de que justiça ou perfeição tem de ser sentida em nosso coração já mesmo agora.

COMO PAULO ENTENDIA A GLÓRIA
Nas Epístolas de Gálatas e Romanos, Paulo estabeleceu distinções entre a redenção que possuímos e a que ainda não possuímos. “Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da Justiça que provêm da fé”. Gl. 5:5.
“Sabemos que toda a criação a um só tempo geme e suporta angústias até agora. E não somente ela, mas também nós que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção de nosso corpo. Por que na esperança fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança, pois o que alguém vê como espera?” Rm. 8:22-24.
Existe algo no futuro que esperamos; algo que não temos hoje – a nossa adoção como filhos – uma redenção que ainda não pode pertencer-nos.

JESUS CRISTO E A GLÓRIA
Jesus estabelece o conceito de que o reino de Deus com a Sua própria presença havia sido introduzido. Isto é confirmado por diferentes passagens na Bíblia:
“Se Eu expulso demônios, pelo espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus entre vós” Mt. 12:28  (ver Lc. 17:20.
Mas Cristo também admitia a vinda dramática do reino de Deus no futuro. É evidenciado pelas passagens a seguir que o fato se daria no segundo advento.
Mt. 6:10 “Venha o teu reino, faça-se a tua vontade...”.
Mt. 25:31 “Quando vier o filho do homem... Então se assentará no trono de sua glória”.
Mt. 25:34 “Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo”.
Ver também: Mt. 25:41; Lc. 20:34-36.
Este ensino de Cristo está em conformidade com o Velho Testamento onde está escrito que o Messias vivia em humildade e depois em glória.
Os judeus criam em dois períodos completamente diferentes:
-       Pecaminoso, antes do juízo.
-       Isento do pecado, após o juízo.
Jesus introduziu, porém, a nova idéia para os judeus de que o Messias vivia antes do juízo final, produzindo uma nova modalidade de tempo.
A nova modalidade é que se participa ao mesmo tempo de duas épocas. A época antiga prossegue, mas os poderes da era vindoura tem irrompido na época antiga por meio de Cristo.
Na pessoa de Jesus Cristo, assim como no pentecostes vemos manifestações impressionantes na época presente. Mas a sobreposição dessas duas épocas tem profundas inferências para a luta individual do cristão consigo mesmo, visto que ele pertence ao mesmo tempo a natureza velha e também é uma nova criatura.
O cristão tem em si duas naturezas opostas. Ele participa de uma tensão. Alguns ficam desalentados e abandonam a luta porque não entendem o motivo desse conflito interno. A outros que vão para o outro extremo, procuram antecipar muito cedo a perfeição e o repouso da glória de Deus no seu íntimo. E também não podem aceitar a necessidade dessa tensão interna. Querem negar os impulsos pecaminosos.

“Para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória por vir a ser revelada em nós”. Rm. 8:18.

Deus não nos prometeu uma navegação suave, mas sim, uma chegada segura!

Não podemos negar ou sequer esquivar-nos à dramática presença de nossas tendências pecaminosas, nem de que a paz e o poder de Cristo estão em nós.

COMO ELLEN G. WHITE ENTENDIA GLORIFICAÇÃO
“O ensino dado com o que é denominado ‘carne santa’ é um erro. Todos podem obter agora corações puros, mas não é correto pretender nesta vida possuir carne santa.
Paulo declara “Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum”. Rm. 7:18
Aos que tem procurado tão afamosamente obter pela fé a chamada carne santa, quero dizer: não a podeis obter. Nenhuma alma dentre vós tem agora carne santa. Ser humano algum na terra tem carne santa. É uma impossibilidade.
“E se bem que não possamos pretender perfeição na carne, podemos possuir perfeição cristã da alma. Mediante o sacrifício feito em nosso favor, os pecados podem ser perfeitamente apagados. Nossa confiança não está no que o homem pode fazer, mas sim, naquilo que deus pode fazer pelo homem por meio de cristo.
Quando nos entregamos inteiramente a Deus, e cremos plenamente, o sangue de Cristo purifica de todo o pecado. A consciência pode ser libertada da condenação pela fé em seu sangue, todos podem ser aperfeiçoados em Cristo Jesus. Graças a Deus que não estamos lidando com impossibilidades” – Mensagens Escolhidas, vol. II, p. 32.

CONCLUSÃO
Não procuremos estar cientes de nossa própria justiça, como estamos cientes do pecado. Nossa justiça é pela fé, não pelo sentimento; pela esperança e não pela vista.
Avancemos confiando nas promessas de Deus.

“Podemos fruir o favor de Deus. Não devemos estar ansiosos acerca do que Cristo e Deus pensam de nós, mas do que Deus pensa de Cristo, nosso substituto”. – Mensagens Escolhidas, vol. II, p. 32 e 33.

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