I – INTRODUÇÃO
a)
Deus criou o homem perfeito num mundo perfeito. Tudo
era belo.
b)
O pacto de lealdade entre Deus e o homem foi quebrado.
Gn. 1:16 e 17; 3:
c)
Deus não abandonou o homem.. Gn 3:15, 21-24; 4:1, 3
II – A RESTAURAÇÃO DO ÉDEN
1 – Embarque
para o Éden
a)
Como chegar ao Éden
·
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho .
Jo. 3:16.
·
Poderíamos matar o nosso filho se isto salvasse os
seres humanos? Entregaríamos nosso filho caso soubéssemos que ninguém o
aceitaria?
·
O sangue de Jesus foi derramado para purificar nos
nossos pecados. I Jo. 1:7, Is. 1:8. Ele deseja que compreendamos que nEle
nenhuma condenação há. Rm. 8:1.
·
Você chega ao novo Éden aproximando-se desse Jesus
(Jo. 3:18) que tudo fez para nos restaurar. Restaurar significa recuperar.
Jesus recuperou-nos para Ele.
b)
Não perca o Éden
Em Jo. 15 Jesus fala sobre a videira. Ali vem
diferentes ramos na videira e podemos identificar pelo menos dois tipos:
-
Os que estão em Jesus mas não produzem fruto.
-
Os que estão em Jesus e produzem frutos.
Os dois estão ligados na
videira. “E todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós
estais limpos pela palavra que vos tenho falado”. Jo. 15:2 e 3.
Então como uma pessoa pode estar em
Cristo sem dar frutos?
Sua vida está destituída do
Espírito Santo e ela não produz amor, bondade, fidelidade e todos os demais
gomos do fruto.
c)
Preço para ir ao Éden
·
Nenhum ato heróico humano pode tornar alguém digno de
morar neste lar.
·
É um Dom de Deus dado aos homens. Ef. 2:8
·
O preço é o sangue de Jesus que nos comprou. I Co.
6:20.
·
“Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os
mortos, Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna
aliança, vos aperfeiçoa em todo o bem”. Hb. 13: 20 e 21.
2 – Entrada
no Éden
a)
Todos os Santos irão ao Éden
·
As promessas de Deus se cumprirão. Ele cumprirá a
promessa feita a Adão e Eva no passado. Deus sempre tem renovado a aliança aos
filhos de Adão.
·
Jesus disse que voltaria e essa promessa não era só
para os discípulos, nem foi feita só para aquele momento, é também para você e
para mim. (J. 14:1-3).
·
Seremos transformados. incorruptíveis e imortais num
abrir e fechar de olhos. Os justos vivos e os justos mortos ressuscitados serão
arrebatados para o encontro com o Rei. I Co. 15:52, I Ts. 4:16 e 17.
b)
Deus receberá os seus no Éden
·
A maior recepção jamais vista por homens. Imaginar o
encontro com Deus é impossível. Só sabemos que Deus é amor, e neste caso nos
encontraremos com o amor.
·
Sempre amamos alguém e muitas vezes somos
completamente envolvidos por este amor. A alegria invade o ser quando vemos
esta pessoa, e tentamos agradá-la.
·
O amor humano tão bonito quanto é, não é o verdadeiro
amor. Imagine Adão encontrando-se no Jardim com Deus. Imagine Deus falando com
Abraão. O que esses homens sentiriam ao falar com o grande Deus? Deus espera
encontrar-se com todos, será, entretanto, que queremos nos encontrar com Deus?
c)
A maravilhosa entrada no Éden Restaurado
·
Adão um dia partiu do Éden com uma promessa de que a
ele retornaria.
·
Ele não tive sua promessa cumprida.
·
Agora na porta de entrada da Santa Cidade ele tem a
promessa cumprida.
·
A recepção nesta cidade é a realidade de um sonho.
3 – Vida
Eterna no Éden
a)
Deus apresentará um lugar real – Ap. 21
·
A muralha da cidade tem doze fundamentos. Ap. 21:14.
·
Existem doze portas nesta muralha. Ap.21:12 e 13.
·
A cidade foi medida por João. Ap. 21:15.
·
A sua forma é quadrangular , o comprimento,
largura altura são iguais. V. 16.
·
Os fundamentos da muralha da cidade estão adornados de
toda espécie de pedras preciosas. V. 19.
b)
Deus estará com os homens – Ap. 21: 2 e 3
·
O mais belo, no entanto, será a presença de Deus.
·
João viu a linda cidade vinda dos céus como uma
noiva para seu esposo. V. 2.
·
Todos já vimos noivas entrando em uma igreja, porém,
ninguém consegue vê-la tão bela quanto a vê o noivo.
·
Será que João sonhou em ir morar com Deus?. Ap. 21:2.
C) Deus
enxugará todas as lágrimas.
·
O apóstolo João,
como outros, sonhou com a cidade.
·
Não lhe foi permitido ficar ali em tal ocasião.
·
Voltando seu olhar para a ilha deve ter chorado.
·
Como nós, ele teve de sofrer, chorar, passar por dores
e mortes.
·
Mas Deus nos enxugará a face úmida. O que Ele usará
para enxugar nossas lágrimas? Será um lenço? Suas próprias mãos?
·
As nossas lágrimas serão substituídas pela alegria e
paz, pois, não haverá mais nenhum motivo para chorar.
III – CONCLUSÃO
·
Hoje é o tempo de se aproximar de Jesus. É Ele quem
pode satisfazer tudo o que precisamos. O seu amor fará ainda mais por nós do
que podemos aqui imaginar. “Porque nem olhos viram, nem ouvidos ouviram o que
Deus preparou para aqueles que o amam.” I Co. 2:9.
·
A porta da cidade está aberta para você também.
·
Jerusalém é o lugar dos glorificados no Senhor. Este
nome significa “lugar de paz”.
·
“Ora, se somos
filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se
com Ele sofremos também com Ele seremos glorificados.” Rm. 8:17.
A ESPERANÇA DA GLÓRIA
Viver
ditosamente a certeza da salvação não é algo só do presente na vida do cristão,
mas também na esperança de sua glorificação ou redenção final.
Jesus
assegurou-nos “não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em
Mim. Na cada de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vô-lo teria
dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando Eu for, e vos preparar lugar,
voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que onde Eu estou estejais vós
também”. Jo. 14: 1 a 3.
Está
é a esperança de nossa glorificação. Os melhores dias para nós ainda virão.
“Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão.
Com
efeito tendes necessidade de perseverança, para que havendo feito a vontade de
Deus, alcanceis a promessa”. Hb. 10:35 e 36.
PAULO
E A TENSÃO SOBRE GLORIFICAÇÃO
Paulo
escreveu sobre uma tensão interna no coração do cristão, entre a salvação hoje
e a salvação no futuro. Não devemos confundir essas duas dimensões, pois a
distinção entre elas constitui a salvaguarda apostólica contra o
perfeccionismo, ou seja, de que justiça ou perfeição tem de ser sentida em
nosso coração já mesmo agora.
COMO
PAULO ENTENDIA A GLÓRIA
Nas
Epístolas de Gálatas e Romanos, Paulo estabeleceu distinções entre a redenção
que possuímos e a que ainda não possuímos. “Porque nós, pelo Espírito,
aguardamos a esperança da Justiça que provêm da fé”. Gl. 5:5.
“Sabemos
que toda a criação a um só tempo geme e suporta angústias até agora. E não
somente ela, mas também nós que temos as primícias do Espírito, igualmente
gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção de nosso
corpo. Por que na esperança fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é
esperança, pois o que alguém vê como espera?” Rm. 8:22-24.
Existe
algo no futuro que esperamos; algo que não temos hoje – a nossa adoção como
filhos – uma redenção que ainda não pode pertencer-nos.
JESUS
CRISTO E A GLÓRIA
Jesus
estabelece o conceito de que o reino de Deus com a Sua própria presença havia
sido introduzido. Isto é confirmado por diferentes passagens na Bíblia:
“Se
Eu expulso demônios, pelo espírito de Deus, certamente é chegado o reino de
Deus entre vós” Mt. 12:28 (ver Lc. 17:20.
Mas
Cristo também admitia a vinda dramática do reino de Deus no futuro. É
evidenciado pelas passagens a seguir que o fato se daria no segundo advento.
Mt.
6:10 “Venha o teu reino, faça-se a tua vontade...”.
Mt.
25:31 “Quando vier o filho do homem... Então se assentará no trono de sua
glória”.
Mt.
25:34 “Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do
mundo”.
Ver
também: Mt. 25:41; Lc. 20:34-36.
Este
ensino de Cristo está em conformidade com o Velho Testamento onde está escrito
que o Messias vivia em humildade e depois em glória.
Os
judeus criam em dois períodos completamente diferentes:
-
Pecaminoso, antes do juízo.
-
Isento do pecado, após o juízo.
Jesus
introduziu, porém, a nova idéia para os judeus de que o Messias vivia antes do
juízo final, produzindo uma nova modalidade de tempo.
A
nova modalidade é que se participa ao mesmo tempo de duas épocas. A época
antiga prossegue, mas os poderes da era vindoura tem irrompido na época antiga
por meio de Cristo.
Na
pessoa de Jesus Cristo, assim como no pentecostes vemos manifestações
impressionantes na época presente. Mas a sobreposição dessas duas épocas tem
profundas inferências para a luta individual do cristão consigo mesmo, visto
que ele pertence ao mesmo tempo a natureza velha e também é uma nova criatura.
O cristão tem em si duas naturezas opostas. Ele
participa de uma tensão. Alguns ficam desalentados e abandonam a luta porque
não entendem o motivo desse conflito interno. A outros que vão para o outro
extremo, procuram antecipar muito cedo a perfeição e o repouso da glória de
Deus no seu íntimo. E também não podem aceitar a necessidade dessa tensão
interna. Querem negar os impulsos pecaminosos.
“Para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não são para
comparar com a glória por vir a ser revelada em nós”. Rm. 8:18.
Deus não nos prometeu uma navegação suave, mas sim, uma chegada segura!
Não podemos negar ou sequer
esquivar-nos à dramática presença de nossas tendências pecaminosas, nem de que
a paz e o poder de Cristo estão em nós.
COMO ELLEN G. WHITE ENTENDIA
GLORIFICAÇÃO
“O ensino dado com o que é
denominado ‘carne santa’ é um erro. Todos podem obter agora corações puros, mas
não é correto pretender nesta vida possuir carne santa.
Paulo declara “Eu sei que em mim,
isto é, na minha carne, não habita bem algum”. Rm. 7:18
Aos que tem procurado tão
afamosamente obter pela fé a chamada carne santa, quero dizer: não a podeis
obter. Nenhuma alma dentre vós tem agora carne santa. Ser humano algum na terra
tem carne santa. É uma impossibilidade.
“E se bem que não possamos
pretender perfeição na carne, podemos possuir perfeição cristã da alma.
Mediante o sacrifício feito em nosso favor, os pecados podem ser perfeitamente
apagados. Nossa confiança não está no que o homem pode fazer, mas sim, naquilo
que deus pode fazer pelo homem por meio de cristo.
Quando nos entregamos inteiramente
a Deus, e cremos plenamente, o sangue de Cristo purifica de todo o pecado. A
consciência pode ser libertada da condenação pela fé em seu sangue, todos podem
ser aperfeiçoados em Cristo Jesus. Graças a Deus que não estamos lidando com
impossibilidades” – Mensagens Escolhidas, vol. II, p. 32.
CONCLUSÃO
Não procuremos estar cientes de
nossa própria justiça, como estamos cientes do pecado. Nossa justiça é pela fé,
não pelo sentimento; pela esperança e não pela vista.
Avancemos confiando nas promessas
de Deus.
“Podemos fruir o favor de Deus. Não
devemos estar ansiosos acerca do que Cristo e Deus pensam de nós, mas do que
Deus pensa de Cristo, nosso substituto”. – Mensagens Escolhidas, vol. II, p. 32
e 33.
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