quinta-feira, 24 de abril de 2014

JOVEM RICO


Texto: Marcos 10:17-22
Sermão analítico.
Cleidson Corsino da Silva*

Introdução:

Aqui está um homem, um jovem ou ainda melhor: um príncipe.  Ele veio correndo a Cristo, tinha pressa de tirar suas duvidas, e então caiu ajoelhados aos pés de Jesus, para fazer a grande pergunta que poderia mudar sua vida.

I - Que farei para alcançar a vida eterna? vv. 17-18

A.   O jovem rico considerava possível ganhar a vida eterna, como algo que está rente a nós e que nos e oferecido.

  1. As pessoas perguntam o que posso ter, e não o que posso fazer.

  1. A felicidade da vida eterna não se obtém pela via do dever.

  1. O dever é apenas  a consequência de uma vida que já alcançou a vida eterna.

B.     Quando uma pessoa começa a perguntar sinceramente sobre  a importância de ir para o Céu, começa também  a brilhar um raio de esperança com respeito a sua salvação.

1.  O jovem foi a Cristo com boa intenção, no entanto a boa intenção só e completa quando é fundamentada no puro amor.

II - É suficiente guardar os mandamentos? VV. 20-21

A.   O jovem parecia bem preparado para herdar a vida eterna, já que estava livre da violação dos mandamentos divinos.

1.     Todas estas coisas tenho guardado desde a minha juventude.

2.     Talvez hoje estão aqui pessoas que nasceram e cresceram educadas em lares cristãos.  Ou pessoas que todos os dias estão na igreja, mas ainda não se sente salva.

3.     Pode estar aqui pessoas que guarda todos os mandamentos, mas se sente vazia espiritualmente.  Como isso é possível?

B.    Jesus olhou no centro dos olhos do jovem e o amou, pois era um jovem buscando o caminho do céu.

1.     Cristo sabia que aquele jovem por ser rico, estava exposto a cair na fascinação das coisas terrenas.

2.     Cristo reconhecia que seus recursos econômicos poderia satisfazer seus desejos pecaminosos.

3.     No entanto Cristo o amou, pois o interesse desse jovem e a sua busca era de alcançar a vida eterna.

C.    Guardar os mandamentos é apenas uma consequência da aceitação de Cristo, que está fundamentado  no puro amor.

III - Uma coisa te falta. VV. 21-23

A.  A intenção e o interesse pelo Céu é muito importante, mas não é tudo.

1.     Não devemos ir a Cristo por medo do inferno, nem pela vantagem de alcançar o Céu, mas pelo puro amor, em retribuição por ter nos amado.

2.     Nos não somo cidadãos do mundo, em busca de alcançar o Céu, mas somos cidadãos do Céu para resgatar esse mundo.

B.   Uma coisa te falta,  vai vende tudo que tens e dá aos pobres, então vem e segue-me.

1.     O jovem guardava os mandamentos e parecia evidente que amava o próximo.

2.     No entanto retirou-se triste, pois era rico.

3.     O homem vê o exterior, mas somente Deus vê o coração.

4.     Será que a vida é algo que devemos adicionar ao que já temos? Como alguns hoje pensam.

C.   O jovem rico queria trilhar o caminho mais fácil.
1.     Queria ter as duas coisas ao mesmo tempo.

2.     Mas aceitar a vida eterna exige renuncia.  As vezes temos que renunciar o que mais gostamos.

3.     As vezes queremos experimentar o pecado só uma vez, só um pouquinho, porque ninguém está vendo.  O pouquinho sempre é perigoso.

Conclusão:
         Relacionando esses acontecimentos conosco, podemos nos perguntar que coisa nos falta, talvez  não seja deixar a riqueza, mas renunciar os pequenos detalhes acariciados, eu você sabe qual é.  Lembre-se que a vida eterna exige renuncia, e que 99% para Cristo e 1% para o mundo é igual totalmente perdido.
Ilustração: Solange estava se preparando para o batismo, mas decidiu participar de apenas algumas festinhas antes, para despedir de seus amigos.  Então fez essas anotações em seu diário, mas o Espírito Santo tocou em seu coração antes de dormir,  e no seu diário anulou alguns compromissos com o mundo.  Deixou apenas uma festa registrada em seu diário, mas naquela noite ela morreu.
Apelo: Alimentar um pequeno desejo pode ser perigoso, e nos fazer perder o que estamos buscando, que é a vida eterna.  Se apenas uma coisa te falta, ou se seja muitas coisas não importa, vai e deixa todo os teus pecados aos pés de Jesus, então vem e segue-Lhe. Que Deus nos abençoe.




* Cleidson Corsino da Silva e estudante do 3º ano de Teologia Bíblica no SALT-IAENE.

A MALDIÇÃO DA ÁRVORE

No segundo dia da Última Semana de Jesus, Ele voltando de Betânia, teve fome.
Viu de longe uma figueira cheia de folhas e foi até lá para ver se havia figos. Quando chegou perto, encontrou somente folhas porque não era tempo de figos. Então disse à figueira: – Que nunca mais ninguém coma das suas frutas! E os seus discípulos ouviram isso.
Este capítulo é baseado em Marcos 11:11-14; Mateus 21:17-19.
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém foi um imperfeito símbolo da Sua vinda nas nuvens do céu com poder e glória, por entre as aclamações dos anjos e o regozijo dos santos. Então, cumprir-se-ão as palavras de Cristo aos fariseus: “Desde agora Me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor”. Mateus 23:39. Em visão profética, foi mostrado a Zacarias aquele dia de triunfo final; e ele viu também a condenação dos que, no primeiro advento, rejeitaram a Cristo: “E olharão para Mim, a quem traspassaram; e O prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por Ele, como se chora amargamente pelo primogênito”.Zacarias 12:10. Esta cena anteviu Cristo quando contemplou a cidade e chorou sobre ela. Na ruína temporal de Jerusalém viu Ele a final destruição daquele povo que era culpado do sangue do Filho de Deus.
Os discípulos notavam o ódio dos judeus para com Cristo, mas não viam ainda até aonde ele os levaria. Não compreendiam ainda a verdadeira condição de Israel, nem entendiam a retribuição que estava impendente sobre Jerusalém. Isto lhes revelou Cristo mediante significativa lição prática.
O último apelo a Jerusalém fora em vão. Os sacerdotes e principais tinham ouvido a voz profética do passado ecoando através da multidão, em resposta à pergunta: “Quem é Este?” mas não a aceitaram como sendo a voz da inspiração. Irados, confundidos, procuraram fazer silenciar o povo. Havia oficiais romanos entre a turba, e os inimigos de Jesus O denunciaram aos mesmos como chefe de uma rebelião. Apresentaram-nO como estando para Se apoderar do templo, e dominar como rei de Jerusalém.
Mas a voz calma de Jesus fez por momentos silenciar a multidão clamorosa, enquanto declarava não ter vindo estabelecer um reino temporal; havia de subir em breve a Seu Pai, e Seus acusadores não mais O veriam, até que volvesse em glória. Então, demasiado tarde para sua salvação, O reconheceriam. Estas palavras, proferiu-as Jesus com tristeza e vigor singulares. Os funcionários romanos foram reduzidos ao silêncio. Ainda que estranhos à brina influência, comoveu-se-lhes o coração como nunca antes. No calmo e solene rosto de Jesus, leram amor, benevolência e serena dignidade. Foram possuídos de uma simpatia que não podiam compreender. Ao invés de prender a Jesus, sentiram-se mais inclinados a render-Lhe homenagem. Voltando-se para os sacerdotes e principais, acusaram-nos de criar o distúrbio. Esses chefes, envergonhados e derrotados, viraram-se para o povo com suas queixas e questionaram, zangados, uns com os outros.
Entretanto, passou Jesus despercebidamente para o templo. Tudo ali estava tranqüilo, pois a cena sobre o Olivete para lá atraíra o povo. Por breve espaço demorou-Se Jesus no templo, olhando-o dolorosamente. Depois, retirou-Se com os discípulos e voltou para Betânia. Quando o povo O procurou para colocá-Lo no trono, não O pôde achar.
Toda a noite passou Jesus em oração, e pela manhã, tornou a ir ao templo. No caminho encontrou um figueiral. Tinha fome, “e vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos”. Marcos 11:13.
Não era estação de figos maduros, senão em certas localidades; e nas montanhas das cercanias de Jerusalém podia-se na verdade dizer: “Não era tempo de figos”. Marcos 11:13. No pomar a que Jesus chegou, porém, uma árvore parecia adiantada a todas as demais. Estava já coberta de folhas. A natureza da figueira é que, antes de se abrirem as folhas, apareça o fruto. Portanto, essa árvore cheia de folhagem era uma promessa de bem desenvolvidos frutos. Sua aparência, porém, era enganosa. Depois de procurar entre os ramos, dos mais baixos aos mais altos, Jesus “não achou senão folhas”. Era uma massa de pretensiosa folhagem, nada mais.
Cristo proferiu contra ela uma maldição, para que secasse. “Nunca mais coma alguém fruto de ti”, disse Ele. Na manhã seguinte, quando Ele e os discípulos se achavam outra vez a caminho para a cidade, os ressequidos ramos e as folhas caídas atraíram-lhes a atenção. “Mestre”, disse Pedro, “eis que a figueira que Tu amaldiçoaste, se secou”. Marcos 11:21.
O ato de Cristo em amaldiçoar a figueira, surpreendera os discípulos. Parecia-lhes brerso de Suas maneiras e obras. Muitas vezes O tinham ouvido dizer que viera, não para condenar o mundo, mas para que por meio dEle o mundo se pudesse salvar. Lembravam-se de Suas palavras: “O Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las”. Lucas 9:56. Suas maravilhosas obras foram realizadas para restaurar, nunca para destruir. Os discípulos O haviam conhecido unicamente como o Restaurador, o Médico. Esse ato era único. Qual seria seu desígnio? indagaram.
Deus “tem prazer na benignidade”. Miquéias 7:18. “Vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que não tomo prazer na morte do ímpio”. Ezequiel 33:11. Para Ele a obra de destruição e acusação é uma “estranha obra” (Isaías 28:21), Trad. Figueiredo. Mas é em misericórdia e amor que ergue o véu do futuro, e revela aos homens os resultados de um caminho de pecado.
A maldição da figueira foi uma parábola viva. Aquela árvore estéril, ostentando sua pretensiosa folhagem ao próprio rosto de Cristo, era um símbolo da nação judaica. O Salvador desejava tornar claras aos Seus discípulos a causa e a certeza da condenação de Israel. Para esse fim como que investiu a árvore de qualidades morais, e tornou-a expositora da verdade brina. Os judeus distinguiam-se de todas as outras nações, professando fidelidade para com Deus. Haviam sido especialmente favorecidos por Ele, e pretendiam ser mais justos que todos os outros povos. Mas estavam corrompidos pelo amor do mundo e a avareza. Jactanciavam-se de seu conhecimento, mas eram ignorantes das reivindicações brinas, e cheios de hipocrisia. Como a árvore estéril, estendiam os pretensiosos ramos para o alto, luxuriantes na aparência, belos à vista, mas não dando “senão folhas”. A religião judaica, com o magnificente templo, os altares sagrados, os sacerdotes mitrados e cerimônias impressionantes, era na verdade bela na aparência exterior; faltavam-lhe, porém, humildade, amor e beneficência.
Todas as árvores do figueiral se achavam destituídas de fruto; as que não ostentavam folhas, no entanto, não suscitavam esperanças, não causando assim decepção. Essas árvores representavam os gentios. Eram tão destituídos de piedade como os judeus; mas não tinham professado servir a Deus. Não mostravam vangloriosas pretensões de bondade. Eram cegos às obras e caminhos brinos. Para eles não chegara ainda o tempo dos figos. Esperavam um dia que lhes trouxesse luz e esperança. Os judeus, que haviam recebido maiores bênçãos de Deus, eram responsáveis por seus abusos dos mesmos dons. Os privilégios de que se jactanciavam, só lhes acrescentavam a culpa.
Jesus Se aproximara da figueira com fome, em busca de alimento. Assim chegou Ele a Israel, ansioso de neles encontrar os frutos da justiça. Prodigalizara-lhes Seus dons, a fim de que dessem frutos para benefício do mundo. Toda oportunidade, todo privilégio lhes fora assegurado, e em troca buscara a simpatia e a cooperação deles em Sua obra de graça. Anelava achar neles espírito de sacrifício e compaixão, zelo de Deus e profunda ansiedade de alma pela salvação de seus semelhantes. Houvessem eles guardado a lei brina, e teriam realizado a mesma obra abnegada feita por Cristo. Mas o amor para com Deus e os homens foi eclipsado pelo orgulho e a presunção. Trouxeram ruína sobre si mesmos, por se recusarem a servir aos outros. Os tesouros da verdade que lhes foram confiados, não os deram eles ao mundo. Na figueira estéril poderiam ler tanto o seu pecado como o seu castigo. Seca à maldição do Salvador, apresentando-se queimada, ressequida desde as raízes, a figueira mostrava o que seria o povo de Israel quando dele fosse retirada a graça brina. Recusando-se a comunicar bênção, não mais a receberiam. “A tua perdição, ó Israel”, diz o Senhor, “toda vem de ti”. Oséias 13:9.
A advertência é para todos os tempos. O ato de Cristo em amaldiçoar a árvore que Seu próprio poder criara, fica como aviso para todas as igrejas e todos os cristãos. Ninguém pode viver a lei brina sem servir aos outros. Mas há muitos que não vivem segundo a misericordiosa, abnegada vida de Cristo. Alguns que se julgam excelentes cristãos não compreendem o que significa o serviço para Deus. Seus planos e cogitações têm por fim agradar a si mesmos. Agem sempre com referência a si próprios. O tempo só é de valor para eles quando podem ajuntar para si mesmos. Em todos os negócios da vida, é esse o seu objetivo. Trabalham não para os outros, mas para si mesmos. Deus os criou para viverem num mundo onde deve ser executado serviço altruísta. Era Seu desígnio que ajudassem a seus semelhantes por todos os modos possíveis. Mas é tão grande o eu que não podem ver nenhuma outra coisa. Não se põem em contato com a humanidade. Os que assim vivem para si, são como a figueira, toda presunção, mas sem frutos. Observam as formas de culto, mas sem arrependimento nem fé. Em profissão, honram a lei brina, mas faltam na obediência. Dizem, mas não fazem. Na sentença proferida contra a figueira, demonstra Cristo quão aborrecível é a Seus olhos essa vã pretensão. Diz Ele que o pecador declarado é menos culpado do que o que professa servir a Deus, mas não produz fruto para Sua glória.
A parábola da figueira, dita antes da visita de Cristo a Jerusalém, ligava-se diretamente à lição por Ele ensinada no amaldiçoar a árvore sem fruto. O jardineiro intercedeu pela árvore estéril da parábola: “Deixa-a este ano, até que eu a escave e esterque; e, se der fruto, ficará, e, se não, depois a mandarás cortar.” Maior cuidado seria concedido à árvore estéril. Teria todas as vantagens. Mas se permanecesse infrutífera, coisa alguma a salvaria da destruição. Na parábola não foi predito o resultado da obra do jardineiro. Dependia do povo a quem eram dirigidas as palavras de Cristo. Os judeus eram representados pela árvore estéril, e com eles ficava a decisão de seu destino eterno. Foram-lhes concedidas as vantagens que o Céu lhes podia dar, mas não aproveitaram as crescentes bênçãos. Pelo ato de Cristo em amaldiçoar a figueira estéril, mostrou-se o resultado. Determinaram eles sua própria destruição.
Por mais de um milênio abusara a nação judaica da misericórdia de Deus e atraíra Seus juízos. Rejeitaram-Lhe as advertências e mataram-Lhe os profetas. Por esses pecados tornou-se responsável o povo do tempo de Cristo, seguindo o mesmo caminho. Na rejeição de suas presentes misericórdias e advertências, residia a culpa daquela geração. Com as cadeias que a nação estivera por séculos a forjar, o povo do tempo de Cristo prendera a si mesmo.
Em todos os séculos se concede aos homens seu período de luz e privilégios, um tempo de prova, em que se podem reconciliar com Deus. Há, porém, um limite a essa graça. A misericórdia pode interceder por anos e ser negligenciada e rejeitada; vem, porém, o tempo em que essa misericórdia faz sua última súplica. O coração torna-se tão endurecido que cessa de atender ao Espírito Santo de Deus. Então a suave, atraente voz não mais suplica ao pecador, e cessam as reprovações e advertências.

PARA ONDE VÃO OS QUE MORREM?


PR. ALEJANDRO BULLóN

Recebi, outro dia, a ligação telefônica de um pai desesperado por causa da morte de seu filho de 18 anos. Uma jovem vida, cheia de sonhos e expectativas, tinha sido inesperadamente interrompida pela morte, num trágico acidente de trânsito. Como ajudar um pai nessas circunstâncias? Aquele pai me dizia com voz embargada: "Pastor - se ao menos eu soubesse com certeza onde está meu filho! Mas cada um me dá uma versão diferente. Uns dizem que o espírito dele continuará sofrendo enquanto eu não saldar todas as dívidas dele. Outros afirmam que ele reencarnou em outra vida e que hoje é mais feliz do que a gente. E há ainda outros que me aconselham a confiar em Deus porque, segundo eles, se meu filho foi bom, está no paraíso e se não, que Deus tenha piedade dele. Depois disso tudo" - continuou falando o homem - "eu já não sei mais o que fazer, nem o que pensar. Por favor, me ajude!" O clamor deste pai, é o clamor desesperado do ser humano de todos os tempos. Para onde vão as pessoas quando morrem? O que acontece com elas? Existe vida após a morte? Podemos afirmar, pela Bíblia, que existe reencarnação ou diálogo com os espíritos dos mortos? O livro de Apocalipse é uma solene advertência ao homem que vive nos dias de hoje. Afinal, o inimigo usará como instrumento poderoso para enganar aos homens tudo o que estiver relacionado com o estado dos mortos. Sabemos que o diabo usará todos os recursos que estiverem ao seu alcance para levar o ser humano a adorar qualquer coisa e obedecer a qualquer um, menos a Deus. Houve um período na História em que, através do poder romano dos Césares e imperadores, o diabo usou a força, a perseguição e a morte para forçar a consciência. Mais tarde, usou o poder religioso para deturpar a Palavra de Deus e perseguir os "hereges", cuja única "heresia" era adorar ao Deus verdadeiro e obedecer à Sua Palavra. Posteriormente, na época da França atéia, o inimigo usou o racionalismo para negar completamente a existência de Deus e queimar a Bíblia em praça pública. Apesar disso, sempre houve um povo que guardava os mandamentos de Deus e perseverava no testemunho de Jesus. Mas o inimigo não se dá por vencido. Em nossos dias já não persegue, nem queima Bíblias; até o ateísmo está quase obsoleto. Mas o diabo continua agindo para alcançar seus objetivos. Como? Despersonalizou a Deus. Deus deixou de ser uma Pessoa e passou a ser uma simples "energia" que pode estar em todo lugar e em todas as coisas. Além disso, "eternizou" a vida, fazendo crer que a vida do ser humano não tem fim, que a vida neste mundo é apenas uma "passagem" para outras vidas. Eu acredito que se você quiser informações com relação ao que acontece quando o homem morre, tem o direito e o dever de procurar todas as fontes que estiverem disponíveis. Uma dessas fontes necessariamente terá que ser a Bíblia, considerada pelos cristãos como a Palavra de Deus. O que é que Deus diz com relação a esse assunto? Para entender aonde vão os mortos quando morrem é preciso saber primeiro como é que o ser humano foi criado. Veja o que a Bíblia afirma em Gênesis 2, verso 7: "Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente". Uma "alma vivente", no sentido bíblico é uma pessoa viva. Você e eu somos almas viventes. "Alma", no sentido bíblico, nunca é um espírito desencarnado. Quando dizemos que no estádio havia cem mil almas assistindo ao jogo estamos nos referindo a cem mil pessoas vivas. Este é o uso que a Bíblia faz da palavra alma. Bom, pela declaração bíblica você percebe que o ser humano começou a viver no momento em que o pó da terra juntou-se ao fôlego, ou sopro de vida. Pó da terra é pó da terra; não é ser humano. O pó da terra não pensa, não tem fome, nem sede, nem sente frio ou calor. Pó é simplesmente pó; não passa disso. Por outro lado, o sopro de vida é apenas sopro. O sopro, em si, também não pensa, não sente, nem é um ser humano. Mas a Bíblia declara que, quando o pó da terra juntou-se com o fôlego de vida, então sim, surgiu o ser humano vivo. E o que acontece quando o homem morre? A Bíblia responde em Eclesiastes 12,7: "E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu". Segundo esta declaração, no momento em que o homem morre acontece o inverso do que aconteceu quando ele foi criado. Na criação Deus soprou nas narinas do - homem feito do pó da terra - o fôlego de vida, e o homem viveu. Ao morrer, Deus recolhe o Seu fôlego de vida - que a Bíblia chama de "espírito" - e o corpo, feito de pó, é enterrado; com o tempo entra em decomposição; apodrece e finalmente seca e vira pó. E o que acontece com o espírito? Bom, para responder essa pergunta, primeiro teríamos que ter bem claro que, quando Deus deu o Seu fôlego de vida ao ser humano, não lhe deu um fôlego "pensante". A palavra hebraica usada para espírito é ruach que quer dizer exatamente "sopro" e nada mais. Em grego, que é a outra língua bíblica, a palavra usada é pneuma, de onde vem a palavra "pneu" e que também quer dizer ar, sopro, fôlego, e nada mais. O ser humano pensante e vivo só apareceu quando o pó e o sopro divinos se juntaram. É como a luz elétrica: a energia que vem pelo fio não é luz, a lâmpada também não é luz, mas quando a energia se junta com a lâmpada, então aparece a luz elétrica. E o que acontece quando a luz se apaga? A lâmpada está ali, a energia, também. Mas quando através de uma chave, separamos ambas, a luz desaparece. Isto nos ajuda a entender que não existe espírito vivo e pensante depois que o homem morre. A Bíblia é categórica ao afirmar em Eclesiastes 9, versículos 5,6 e 10: "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma". Se a Bíblia é tão categórica ao afirmar que, quando o ser humano morre, acaba a vida para ele, de onde vem a idéia de que a vida não acaba, e que o espírito continua vivendo após a morte? Voltemos à origem de tudo, no Jardim do Éden. Deus disse ao ser humano que não devia tocar o fruto da árvore da ciência do bem e do mal porque, o dia que o fizesse, certamente morreria. Mas então vem o diabo, disfarçado em serpente e diz: "Não morrereis". Aquele foi o início da teoria de que o homem não morre. Foi o inimigo de Deus o pai dessa idéia que hoje está em voga como nunca, até no meio cristão. Outro dia, um jovem me dizia: "Pastor, eu não acreditava na existência de espíritos, até que um amigo meu perdeu o pai e assistiu a uma sessão espírita, e conversou com o espírito do pai. Não foi uma ilusão dele. Ele ouviu a voz do pai". Eu não duvido que aquele jovem tenha ouvido uma voz, mas, com certeza, não era a de seu pai. Na Bíblia está registrada a história do rei Saul, que se desviou dos caminhos de Deus. Ele esqueceu das advertências claras de que não existem espíritos vivos vagando por aí e recorreu a uma médium espírita. A história está registrada em I Samuel 28: 7,8 e 11 da seguinte maneira: "Então, disse Saul aos seus servos: Apontai-me uma mulher que seja médium, para que me encontre com ela e a consulte. Disseram-lhe os seus servos: Há uma mulher em En-Dor que é médium. Saul disfarçou-se, vestiu outras roupas e se foi, e com ele, dois homens, e, de noite, chegaram à mulher; e lhe disse: Peço-te que me adivinhes pela necromancia e me faças subir aquele que eu te disser... Então, lhe disse a mulher: Quem te farei subir? Respondeu ele: Faze-me subir Samuel." A história continua dizendo que Samuel apareceu envolto num pano e conversou com Saul. Aparentemente, Saul, como o jovem que foi à sessão espírita, conversaram com espíritos de pessoas que já estavam mortas. Embora a Bíblia registre essa história, o contexto prova que aquele espírito não era o de Samuel e sim o de algum espírito demoníaco. As provas são as seguintes: 1. As indicações de que Israel nunca deveria consultar aos mortos eram bem claras. Isaías 8:19 nos diz: "Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?" Como podia Deus enviar uma mensagem para Saul através do "espírito de um morto", se Ele mesmo o proibira? 2. O registro bíblico de I Samuel 28, verso 6; diz que Deus não aceitava comunicar-Se há muito tempo com Saul: "Consultou Saul ao Senhor, porém o Senhor não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas". A pergunta é: se Deus não queria comunicar-Se com Saul, por meios considerados devidamente lícitos, como é que iria comunicar-Se por meio de um "espírito"? 3. O texto bíblico de I Crônicas 10:13 registra que: "...morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o Senhor, por causa da Palavra do Senhor, que ele não guardara; e também porque interrogara e consultara uma necromante". Como poderia Deus ter reprovado o fato de Saul ter falado com o "espírito de Samuel" se tivesse sido Deus quem falou naquela ocasião? Bom, se o espírito com quem Saul falou não era de Samuel, que tipo de espírito era? O Apocalipse responde a essa pergunta, no capítulo 12, versos de 7 a 9, veja: "Houve peleja no céu. Miguel (ou seja, Jesus) e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos". E qual é a atividade desses anjos malignos hoje? Qual é a grande especialidade do diabo? Seduzir e enganar, e é justamente a isso que seus anjos se dedicam. Eles se disfarçam de espíritos de mortos e aparecem nas sessões espíritas. Eles são os "fantasmas" e "almas penadas" que vagueiam nas noites escuras, eles se vestem de tradições, fábulas e lendas como o saci pererê, a mula sem cabeça, ou o chupacabras, para atingir o povo mais simples. Outras vezes, manifestam-se através dos OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados), e seres extraterrestres para alcançar as mentes mais sofisticadas. "Não morrereis" - disse a serpente no jardim do Éden, e essa mensagem da imortalidade da alma será um dos instrumentos poderosos de engano e sedução que o inimigo usará nesta virada de século. Você poderá achar essa mensagem adaptada para todos os gostos. Pessoas simples participarão nas sessões de baixo espiritismo, como a macumba e o candomblé. Pessoas mais cultas, buscarão sessões espíritas tradicionais ou tratamentos de regressão, tentando descobrir espíritos de mortos ou vidas passadas. Muitas destas atividades se apresentam no seu estado grotesco, com sangue de galinhas e bodes pretos, ou despachos misteriosos em determinados lugares. Já outros, se apresentarão em forma de atividades de filantropia e beneficência social, despertando a pergunta: que mal tem? O homem moderno buscará a sabedoria nos "espíritos iluminados" dos faraós egípcios ou dos incas peruanos de Manchupichu. Tentará comunicar-se com seres extraterrestres ou buscará a sabedoria e técnica médicas através do "espírito" de médicos famosos que já estão mortos. Enfim, não há limite para os esforços que o inimigo fará a fim de espalhar a mensagem de que o espírito do homem nunca morre. Você poderá ver essa mensagem todos os dias através das novelas e dos filmes, na TV, no rádio, nas revistas e jornais. Poderá ouvi-la nas conversas de botequim e correndo de um lado para outro, na boca do povo, apresentada por artistas famosos, estrelas da televisão e personalidades de destaque. Mas por que todo esse esforço para divulgar essa mensagem? Porque, se a alma não morre, não há por que preocupar-se muito com esta vida. Se acertarmos ou errarmos, qual é o problema? Existem outras vidas! Para que salvação, Cristo, obediência à Palavra de Deus, se teremos a eternidade toda para continuar evoluindo? A Bíblia ensina claramente que existe imortalidade só em Cristo. Por outro lado, o inimigo ensina que a imortalidade está em você. A Bíblia sempre tenta conduzir a adoração do homem a Deus. O inimigo tenta conduzir a adoração do ser humano a qualquer coisa, menos a Deus. A Palavra de Deus é clara e ao ensinar que, quando o ser humano morre, seu corpo volta para a terra e o sopro de vida retorna a Deus. Não existe mais consciência, a partir desse momento. São equivocadas as idéias de que os espíritos dos maus vão para o inferno, dos bons ao paraíso, dos mais ou menos bons ao purgatório e das crianças ao limbo ou, então, que eles andam vagueando por aí ou reencarnando-se em outras formas de vida. Mas existem pessoas sinceras que, com a Bíblia na mão, não conseguem enxergar esta verdade contundente. Encontramos, por exemplo, a parábola do rico e Lázaro em Lucas 16, versos 19 a 24, que literalmente diz assim: "Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormento, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama". A parábola continua, e muitas pessoas acham que essa é uma prova bíblica de que, quando o homem morre, o espírito continua vivendo. Convém ter em conta, então, os seguintes pontos: 1. Esse relato é uma parábola e as parábolas usavam o que o povo cria, fosse certo ou errado, como base para ensinar uma lição espiritual, nunca uma doutrina. 2. O quadro que esta parábola pinta não é literal. Ele é tão irreal que você terá dificuldade para responder as seguintes perguntas: De que tamanho era o seio de Abraão, para que lá coubessem todos os espíritos dos mortos? Aonde foram os mortos que morreram antes de Abraão, se o seio de Abraão é a morada dos espíritos? Está o seio de Abraão que, segundo a parábola, é a morada dos justos, tão perto do inferno que as pessoas de ambos os lados pudessem conversar? É Abraão o chefe lá nos céus, sem cuja autorização ninguém pode fazer nada? e é a ele, e não a Deus, que os homens devem pedir misericórdia? Como você pode ver, a parábola do rico e Lázaro não pode ser considerada uma prova bíblica de que os espíritos dos mortos sofrem no inferno ou desfrutam no paraíso. O ensinamento bíblico é claro ao afirmar que, quando o homem morre, na realidade, é como se adormecesse na inconsciência, até o dia da ressurreição. São Paulo declara em I Tessalonicenses 4:13 e 16: "Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança... Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro". Esta é a bendita esperança do cristão. Se a morte arrancou de você um ente querido, pode ter a certeza de que ele está dormindo. Seu corpo voltou à terra e o sopro de vida está em Deus. Seu ente querido não tem mais consciência de nada. Ele não sofre, nem se alegra, nem tem frio, nem fome. Ele apenas descansa em Cristo. O inimigo de Deus pode inventar a teoria que quiser com relação ao estado dos mortos ou à imortalidade da alma. Crer que o espírito dos mortos vive, pode ser hoje o tema da moda. Mas, quais as provas? Onde nascem as teorias? Quais as fontes de informação? Apocalipse 14, verso 13, porém, é incisivo: "...Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham". Está você triste pela morte de um filho? A saudade bate sem parar? Prepare-se! O Senhor Jesus voltará logo, e ressuscitará seu filho. Você poderá abraçá-lo novamente. Hoje ele "descansa de suas fadigas". Apenas "suas obras o acompanham". Guarde as lembranças dos momentos felizes que passaram juntos e aguarde ansioso a manhã gloriosa da ressurreição.


ORAÇÃO: Querido Pai, coloque a esperança no coração de todas as pessoas que leram esta palestra. A esperança da volta de Cristo e a ressurreição de nossos seres queridos. Em nome de Jesus. Amém.

JESUS O ALIVIADOR DE CARGAS

I – Introdução:

1.     Em Hebreus 13:8 está escrito: “Porque Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Por isso o tema: JESUS É... E hoje, Jesus é o aliviador das cargas.
2.     O texto para nossa consideração de hoje está em Mateus 11:28-30. (Orar antes da leitura)
3.     Jesus sabe que este é o mundo do sofrimento, da tristeza e da dor. Ele mesmo nos advertiu dizendo: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16:33.
4.     Quem de nós consegue passar por esta vida sem ser marcado pelo sofrimento? Nem o próprio Jesus escapou. Todos nós somos marcados pelas lutas e pelo sofrimento.
5.     Dentro deste contexto Jesus aparece e diz: “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei.”

I I –Dias Mais Tristes da Minha Vida:
1.     Todos nós temos dias tristes. É certo que você também já teve seus dias de tristeza.
2.     Alguns dos dias mais tristes da minha vida:
a)     Morte Morte do Brutus num Domingo à tarde em Monte Azul Paulista em 1.966.
b)    Saída de Americana para ir para o IAE em São Paulo.
c)     Saída de meu primeiro distrito pastoral.
d)    Noite em março de 1.990. Mari morrendo.
e)     Morte de meu PAI – 04/03/95 sepultado dia 5/3/95.
f)     Quando deixamos o Neumoelzinho no IASP no início de 1.996.
g)     Morte da Branca 29/08/99 sepultada na tarde mo mesmo dia.
3.     Quais são os dias mais tristes de sua vida?
4.     Em nossa curta existência, colecionamos muitos dias tristes.
5.     É verdade que há lindos momentos, momentos felizes, mas eles são muito poucos quando contrastados com os dias de tristeza e dor.

I I I – Jesus Alivia as Cargas:
1.     Mas não é só quando a tristeza é extrema que Jesus é o aliviador das cargas. Jesus nos ajuda sempre. Existe até uma música: Deus nos ajuda sempre, nos chama seus filhos, nossa oração atende, com amor.
2.     Quando eu era líder de Jovens na Paulista Oeste. No apelo de um congresso, o play back enroscou. Eu discuti com Jesus por várias horas.
3.     Em nossos dias são muitas as nossas preocupações e tensões. Muitas pessoas ficam doentes de tanta preocupação. Outras ficam doentes em função da realidade desta vida. Nem sabem porque, mas estão doentes. Muitas vezes a doença não é por nosso culpa específica.
4.     Tenho visto pessoas que cuidam muito da alimentação e mesmo assim são alcançadas por um câncer. Pessoa que nunca fumaram sofrendo de câncer nos pulmões.
5.     Louvado seja Deus porque Jesus é o aliviador das cargas, também na hora da enfermidade.
6.     Existem também as cargas que são causadas pelo pecado. Nada atormenta mais ao ser humano que uma consciência culpada.
7.     Olhe pra Jesus quando perdoou a pecadora. Veja-o perdoando a Zaqueu. Ou então abraçando a Pedro, depois que este o negou por três vezes.
8.     Ele cura a alguns, ele sustenta a outros e a outros dá a capacidade de administrar as lutas.
9.     Se hoje você está angustiado por alguma razão, Jesus é o aliviador das cargas.
10.  Como nos dias dos apóstolos, Jesus quer aliviar você.
11.  Deixe-O conduzir sua vida.

I V – Um mundo de Sofrimento:
1.     Que cargas você carrega pela vida afora? Qual o sofrimento que aflige vosê?
2.     Parece que o mundo todo foi contaminado com o sofrimento. O sofrimento é tão antigo quanto o pecado. Olhe para o Jardim do Éden. O primeiro casal está sentindo frio e vergonha. Estão sofrendo pela primeira vez. Logo devem abandonar o Jardim da inocência e enfrentar a vida na terra, lá fora, onde tudo é diferente.
3.     É tão diferente que um dia descobrem que perderam de uma só vez os dois filhos. E durante todos os séculos e milênios subsequentes para que o sofrimento é o quinhão de cada ser humano.
4.     Olhe para o mundo. Guerras estúpidas. Terremotos. Furacões. Incêndios sem precedentes. Calamidades mil. Pestes e doenças incuráveis. É um mundo de sofrimento ou não é?
5.     Jesus não estava brincando quando disse: “No mundo tereis aflições...”

V – Vinde, Eu vos aliviarei:
1.     Eu não posso terminar sem afirmar outra vez: Jesus é o aliviador das cargas. O profeta Isaías confirma: Ele levou sobre as nossas enfermidades. Ele carregou as nossas dores.
2.     O mesmo Jesus que disse: “Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens.” Marcos 1:17.
3.     É o mesmo que diz: “Vinde à parte repousai um pouco.” Marcos 6:31.
4.     É o mesmo que diz: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” Mateus 11:28.
5.     É o mesmo Jesus que um dirá a você e a mim: “Vinde benditos de meu Pai, possuí por herança, o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” Mateus 25:34.
6.     Amigos meus, é maravilhoso saber que um dia receberemos as boas vindas para um reino onde não haverá mais sofrimentos. Mas a nossa pergunta é: E ENQUANTO AINDA ESTAMOS AQUI?
7.     Enquanto ainda estamos aqui Jesus é o aliviador das nossas cargas. Sejam elas causadas por doenças, perdas,  pecados ou por qualquer outra coisa desta vida.
8.     Hoje teremos um testemunho maravilhoso de como Jesus alivia as cargas. No ano passado nossa equipe ficou um pouco abalada com uma enfermidade que se abateu sobre o meu amigo e companheiro de trabalho, o maestro Jader Santos. Foi uma crise que mexeu não só com a família mas também com aqueles que trabalhamos juntos e mais, centenas e milhares de pessoas no Brasil e mesmo no exterior.
9.     Eu poderia contar esta história também, como faço sempre. Mas hoje excepcionalmente eu quero pedir ao Jader que venha à frente para que ele mesmo dê o seu testemunho de como Jesus alivia as cargas. Há muitas conversas por aí. Dizem até que o Jader está usando uma peruca em razão das sessões de quimioterapia e radioterapia.
10.  Jader, você tem tido uma experiência linda com Jesus. Eu sou testemunha disso. Conte-nos e aos que estão vendo pelo telão e também para os que estão vendo pela tv.
11.  Quando você soube que estava doente?
12.  O que você resolver fazer depois de orar muito?
13.  Você fez alguma sessão de quimioterapia ou radioterapia?
14.  Como está a sua saúde hoje, quase 1 ano depois?
15.  Jader você tem sido uma grande inspiração ao compor as músicas não apenas para a VOZ, mas também para outros cantores e eventos. Em algum momento chegou a perder a inspiração, ou a mesma aumentou na medida em que você se apegou mais e mais a Deus?
16.  Jader qual foi a principal música você compôs neste período em que esteve lutando com a enfermidade?
17.  Bem, nós sabemos que além de compositor, arranjador, maestro e pastor você de vez em quando canta também. Que tal cantar “escolhi louvar o teu nome” hoje como um preito de gratidão ao nome do Senhor?
V I – Conclusão:
1.     Eu desejo hoje louvar a Deus porque Jesus é o aliviador das cargas.
2.     Porque Jesus está aqui conosco, está aí aonde você está. Bem juntinho de nós para aliviar nossas cargas.
3.     Basta apenas que aceitemos o seu convite, vinde a mim.
4.     Apelo para os que estão sobrecarregados:
a)     Doenças
b)    Perdas
c)     Pecados
5.     Se você tem uma doença e deseja receber o alívio do Senhor...
6.     Se você perdeu alguém ou alguma coisa e deseja receber o alívio do Senhor...
7.     Se você tem um pecado e sua consciência o atormenta, e deseja receber o alívio do Senhor...

8.     Venha. Jesus continua chamando: “Vinde a mim cansados...” Levante-se enquanto os AR cantam “É Jesus o amigo que eu quero ter.”

JOVEM RICO

Texto: Marcos 10:17-22 Sermão analítico. Cleidson Corsino da Silva * Introdução: Aqui está um homem, um jovem ou ainda melho...