terça-feira, 8 de abril de 2014

O SEGUNDO TOQUE


Marcos 8: 22-26

INTRODUÇÃO

1.     Saudação: É com alegria que me dirijo a minha querida igreja nesta manhã.

2.     Frase alusiva: O título do sermão desta manhã é: O segundo toque. A vida do crente deve ser de constante crescimento espiritual através da comunhão com Cristo.


3.     Relato: Quando nos convertemos sentimos a alegria do novo nascimento, o gozo de ter conhecer a Cristo, porém somos bebes espirituais, e todo bebe saudável cresce.  O mesmo deve acontecer com o cristão.   

4.     Texto:  O texto da mensagem de Deus para esta manhã  apresenta um milagre que apenas o evangelista Marcos registra. Leiamos  Marcos 8: 22-26.
a.     Jesus realizou muitos milagres de cura.
b.     Este é o único milagre que a Bíblia apresenta, no qual Jesus realizou dois toques para efetivar a cura completa.
c.     É o único milagre de Cristo em que houve uma progressão.
d.     Porque Jesus agiu assim? Falhou no primeiro toque?

5.     Proposição: Cristo deseja que cada pecador convertido cresça espiritualmente.

6.     Pergunta de Transição: O que Jesus faz para salvar o pecador e promover seu crescimento espiritual?

7.     Frase de Transição: Através do milagre da cura deste cego Jesus exemplifica o que Ele faz pelo pecador e o que Ele deseja que este faça.

8.     Palavra chave: desejo

I.  JESUS  QUER QUE LEVEMOS PECADORES A ELE


1.     Lição: Os verdadeiros filhos de Deus levam os pecadores sem esperança até Jesus.

2.     Texto prova: v. 22 diz “levaram até Jesus” e “rogaram que o tocasse”
a.     “Trouxeram o cego até Jesus” é provável que se assim não fizessem, ele por conta própria nunca procuraria Jesus.
b.     “Rogaram que o tocasse” mesmo na presença de Jesus ele não abriu a boca, e foi necessário que intercedessem por ele.

3.     Causas da cegueira naquele tempo:

a.     Na época em que Cristo viveu acreditavam que doença era castigo de Deus, resultado do pecado.
b.     Sífilis – Era uma das causas mais comuns de cegueira naquele tempo, e é uma doença sexualmente transmissível.  Era a AIDS da época.  Quem tinha a doença ficava cego, e quando uma mulher infectada tinha um filho, este nascia cego.  Em João 9: 2 os próprios discípulos de Cristo pensando nesta situação perguntaram “quem pecou para que este seja cego? Ele ou seus pais?
c.     É provável que esta seja a razão da cegueira daquele homem, pois ele não era cego de nascença, pois sabia o que era uma árvore – v. 24
d.     Por essa razão o cego achava que para ele não havia esperança.  Havia pecado e estava recebendo o merecido castigo de Deus.

4.     Era necessário então que alguém o levasse a Cristo e intercedesse por ele.  Fora isto o cego nunca iria a Jesus.

5.     Ilustração: Cristo deixou claro que a Sua vontade é que levemos os pecadores a Ele
a.     Mateus 28: 18-20
b.     Marcos 16: 15

6.     Aplicação: Assim como aqueles crentes encontraram aquele cego e o levaram até Jesus, o crente tem hoje ao seu redor centenas de pessoas sofredoras física e espiritualmente. São pecadores sem nenhuma esperança que se alguém não os levar até Cristo nunca chegarão a Ele.
a.     Tem você hoje meu querido irmão se preocupado com estes pecadores?
b.     Tem você levado pecadores até Jesus?
c.     “Deus poderia ter confiado aos anjos celestiais a mensagem do evangelho e toda a tarefa desse ministério de amor.  Poderia ter empregado outros meios para cumprir Seu propósito.  Mas em seu infinito amor preferiu nos tornar cooperadores Seus, de Cristo e dos anjos, a fim de que pudéssemos participar da benção, da alegria e do erguimento espiritual que resultam deste ministério abnegado.”CC 79.

II.             JESUS QUER SALVAR OS QUE ESTÃO EM TREVAS

              1.   Lição:  A  vontade  de  Jesus  é  salvar  a  todos  que  se
                    acham nas trevas do pecado e se achegam a Ele.
          
         2.   Texto prova: v. 23 e 24

a. O amor de Jesus pelo pecador
         (1) Toma o cego pela mão
         (2) Leva para fora da aldeia
b. O método de Cristo
(1)  “Somente o método de Cristo trará verdadeiro sucesso em alcançar pessoas. O Salvador misturava-se com os homens como alguém que lhes desejava o bem.  Demonstrava sua simpatia por eles, ministrava as suas necessidades, e ganhava a sua confiança.  Então os convidava: segue-me.” CBV, 143.
(2)  Demonstrou simpatia
(3)  Aplicou saliva nos olhos
(a)   Saliva era considerado remédio naquele tempo.
(b)  Jesus partiu daquilo que o homem acreditava para despertar a fé do cego
(4)  Realiza o primeiro toque
(a)   O primeiro toque era vontade de Cristo e não do cego.
             c.  Resultado do primeiro toque – v. 24
(a)   Restabelecimento parcial, via os homens como “árvores”

3. Ilustração: Quando não conhecemos um alimento que nos é oferecido, experimentamos um pouquinho, e ao vermos que é bom nos servimos com vontade.  Jesus faz o mesmo conosco.  O primeiro toque realiza independente da vontade do pecador.  É o chamado ao arrependimento.  Jesus o faz porque ama a todo pecador e quer salva-lo.  A partir deste primeiro toque Ele espera que o pecador sinta o desejo de conhece-lo mais.

4.        Aplicação:  Todos vocês que me ouvem hoje ou são ainda cegos ou um dia foram cegos espiritualmente.  Jesus de todas as formas tem procurado tocar no seu coração!
a.     Tem você querido amigo sentido o toque de Jesus em tua vida?
b.     Se tem sentido este toque, tem você correspondido? 
c.     Tem você querido amigo aceito o toque de Jesus?

5.   Frase de Transição:  Não era da vontade de Cristo que aquele homem tivesse apenas uma cura parcial.  Cristo desejava a transformação completa.

III.           JESUS QUER O CRESCIMENTO ESPIRITUAL DO CONVERTIDO

1.         Lição: A vontade de Deus é que todo crente busque uma vida cristã de constante crescimento. 

2.         Texto prova: v. 25 e 26

a.     O cego agora queria que Jesus o tocasse novamente.
b.     Jesus realiza a vontade do cego e realiza o segundo toque – v. 25
(1)    Jesus não queria que o cego tivesse
       apenas uma visão parcial
c.     O homem passou a ver tudo de modo claro e perfeito – v. 25
(2)    Esta  era  desejo  de  Jesus.  Que o  cego
       visse de forma clara e perfeita!
d.     Jesus manda que ele não retorne para aldeia – v. 26
1.     A vida do crente é de crescimento e não de retrocesso – Prov. 4:18
2.     É da vontade de Cristo o crescimento do crente – II Pedro 3: 18

3.         Ilustração: Quando conhecemos e aceitamos a Cristo somos como perfeitos bebês espirituais.  Assim como todos os bebês são lindos e considerados perfeitos, apesar de não falarem e não andarem, são perfeitos para a idade deles, mas tem de crescerem.  Se após três ou quatro anos não cresceram, não falam nem andam, ninguém vai achar isto lindo, pelo contrário mostrará que há problemas.  Com o cristão ocorre o mesmo.  Somos chamados para crescer na vida cristã.

4.      Aplicação:  Todo crente quando aceita a Cristo não
           passa  a  ser santo  como um toque de mágica.  Tem  
           apenas uma visão parcial do evangelho e da verdade.

a.     O Senhor não deseja que tenhamos uma visão parcial dEle.
b.     Diferentemente do primeiro, o segundo toque Cristo só realiza se eu busca-lo.
c.   O seu crescimento espiritual você tem de buscar
d.   Tem você buscado ao Senhor diariamente?
e.     A sua vida tem sido querido irmão sempre para frente?  Cristo deseja crescimento e não retorno



CONCLUSÃO

1.     Recapitulação: Hoje aprendemos que Cristo deseja que cada pecador convertido cresça espiritualmente.

a.        Que Cristo deseja que os pecadores sejam levados a Ele!
b.       Que Jesus deseja salvar a todo pecador que esta em trevas!
c.        Que o Senhor deseja que o convertido busque o crescimento e tenha uma visão espiritual clara e perfeita

2.     Aplicação:  Um dia você era um pecador.  Um cego espiritual. 

a.     Alguém o levou até Jesus. 
b.     Você recebeu o primeiro toque do mestre. Sentiu o gozo do encontro de salvação que Jesus lhe ofereceu.
c.     Lembra-se você deste encontro?  Lembra-se você como era sua vida antes?

3.     Apelo: Experiência da conversão do Sr. Adilson Rego (um industrial do fumo, que conheceu o evangelho por intermédio de um engenheiro adventista.  Após a conversão fechou a fábrica de fumo, e hoje é ancião da igreja na cidade de Santo Antonio).

a.      Irmão! Hoje o Senhor quer dar-te uma visão clara!  
b.     Irmão!  Hoje o Senhor quer que aceite sua vontade!
c.      Hoje meu querido irmão o Senhor quer que aceite a Sua bondade.
d.     Hoje o Senhor quer que você tome a decisão de busca-Lo de todo coração!
e.      Oremos.


            

MEU SENHOR TARDA EM VIR


Lucas 12:35-45

1.     Tema: Vigilância para a Volta de Cristo
2.     Propósito Específico: Levar a igreja hoje a reavivar a atitude de vigilância para a volta de Cristo, preparando-se espiritualmente e cumprindo com alegria a missão.
3.     Propósito Geral: Ânimo.
4.     Palavra chave: Bênçãos

Introdução

1.  Saudação: É para mim um motivo de alegria poder estar junto a estes irmãos que também esperam a Volta de nosso Senhor Jesus.
2.  Frase alusiva: Não faz muito que cheguei ao mundo, mas já posso perceber que vocês são pessoas que esperam, esperam e esperam. Esperam na fila do banco, no caixa da loja, esperam o sinal abrir, esperam na hora marcada e esperam pelo Natal. Vocês esperam pelos amigos, que já estão quinze minutos atrasados; esperam, esperam por tudo. E, às vezes, nessa espera surge a inquietante pergunta que rói por dentro: “Vale a pena?” Existe alguma coisa de valor na vida pela qual vale a pena esperar?
3.  Texto: Lucas 12:35-45. Leiamos os versos 37 a 40.
a.     É evidente que Jesus quis ligar o tema da vigilância da parábola com o tema de sua segunda vinda. Dos evangelistas, Lucas é o que mais se preocupa com o problema da demora em relação com a vinda do Senhor. Era um problema que começava a afligir aqueles que havia mais de trinta anos aguardavam a vinda de Cristo em glória. Havia na igreja pessoas que estavam perdendo a esperança. Outros estavam se tornando negligentes. Um número crescente dizia: “Meu Senhor tarda em vir” (v.45), e se entregavam a uma conduta indigna de alguém que professava crer em Cristo.
b.     Foi antecipando este estado de coisas na igreja, quando a verdade da segunda vinda estava sendo posta em dúvida por muitos, uns de modo tímido e velado, outros de modo ostensivo e zombeteiro, que Jesus pronunciou esta e outras parábolas, enfatizando a necessidade de orar e vigiar.
4.  Proposição: Os servos vigilantes que esperam a vinda de Jesus desfrutam de bênçãos presentes e futuras.
5.  Pergunta de transição: Que bênçãos desfrutam aqueles que esperam a vinda do Senhor?
6.  Frase de transição: Os que esperam o Senhor são bem-aventurados, amam seu Senhor, são recompensados e considerados mordomos.

I. O SERVO VIGILANTE É UM BEM-AVENTURADO E AMA  
    SEU SENHOR.

1.  Lição: A vigilância não é um fardo, o faz feliz se ama o Senhor.
2.  Texto prova: Três vezes Jesus pronuncia uma bem-aventurança  sobre os servos que forem encontrados vigilantes: “Bem aventurados aqueles servos a quem o Senhor quando vier encontrar vigilantes” (Lucas 12:37, 38 e 43).
a.     Jesus usa o plural tanto no verso 36 como no 37 porque, louvado seja Deus, sempre houve e sempre haverá servos vigilantes que “esperam pelo seu Senhor”. Não são como aquelas dez virgens que adormeceram enquanto aguardavam o aparecimento do noivo. Os servos vigilantes estão no posto do dever dia e noite. Absolutamente não querem ser tomados de surpresa. Sabem que não basta vigiar uma hora ou duas. Precisam estar alerta a noite toda, se preciso for.
b.     Os antigos costumavam dividir a noite em quatro vigílias: do pôr-do-sol as nove aproximadamente, das nove à meia-noite, da meia-noite as três, e das três ao nascer do sol. Naturalmente as vigílias mais críticas eram a segunda e a terceira. Daí Jesus dizer no verso 38: “Quer ele venha na segunda vigília, quer na terceira, bem aventurados são eles se assim os achar”. Bem-aventurados se os achar vigilantes, ainda que as horas se prolonguem, ainda que a noite seja fria e tempestuosa. O servo fiel não consulta seus sentimentos ou a sua conveniência. Os sentimentos diriam que ele fosse descansar. Mas o dever exige que permaneça vigilante custe o que custar.
c.     Não havia iluminação pública naqueles tempos, nem mesmo lampiões a gás. Era perigoso perambular pelas ruas escuras na calada da noite. Assaltos noturnos, embora raros, não eram desconhecidos. A parábola fala com efeito, de ladrões que arrombavam casas na surdina de uma noite escura. Mas se o seu Senhor não voltar até a meia-noite, o servo vigilante estará no posto, mesmo que seja na terceira vigília. (verso 38)
d.     Exigia-se fé na palavra do seu Senhor para que o servo continuasse vigiando toda à noite. Quando tentado pelo cansaço ou pela dúvida a abandonar sua expectativa vigilante, lembrava-se de que seu Senhor prometera voltar e sua palavra não podia falhar.
e.     Passaria a noite em claro, se preciso fosse, mas não queria ser tomado de surpresa, e, menos ainda, desapontar seu mestre. Teria tudo preparado. No momento em que seu Senhor batesse a porta, queria abrir-lhe de imediato.
f.      O bom servo sobre o qual uma benção é pronunciada é movido não só pelo sentimento do dever: preciso estar vigiando quando voltar meu Senhor; mas é movido pelo sentimento de amor: eu quero estar pronto quando meu Senhor voltar. Eu o amo, e, de modo algum quero desapontá-lo. Fosse apenas o sentimento do dever que o animasse, as horas de esperança pareceriam longas e penosas. Mas por que ama a seu Senhor, nenhum sacrifício lhe parece demasiado grande. Como para Jacó outrora, os anos de espera por Raquel “lhe pareceram como poucos dias, pelo que muito amava” (Gn 29:20), assim para o servo que ama a seu senhor as horas lhe passam rapidamente. Está de tal modo ocupado com os preparativos, que não percebe as horas escoarem. É o servo ocioso que conta às horas e para quem a espera parece interminável.
3.  Ilustração: No começo do século exploradores noruegueses, ingleses e americanos estavam competindo para ver quem seria o primeiro a chegar ao Pólo sul. Ente eles estava o inglês Shakleton e sua equipe. O breve Verão da Antártida e as condições climáticas foram-se tornando cada vez mais difíceis. Finalmente Shakleton foi obrigado a abandonar a tentativa e voltar para a costa. Sem perda de tempo, Shakleton embarcou num pequeno bote a procura da base mais próxima onde esperava obter socorro. Mas assegurou a seus companheiros que voltaria para buscá-los. Obteve de fato um bote maior e voltou, mas conseguiu atingir o ponto da costa onde seus companheiros se encontravam. Os canais entre as ilhas estavam se congelando e tornavam a navegação quase impossível. Tentou uma segunda vez e falhou. Na terceira vem descobriu um canal livre que o levou até onde seus companheiros estavam. Embarcaram o mais rapidamente possível antes que o gelo lhes impedisse a volta. Já longe do perigo, Shakleton lhes perguntou: “Como é que vocês estavam de malas prontas?” A resposta foi: “Sabíamos que você havia de voltar, e queríamos estar preparados. Assim todas as manhãs aprontávamos a bagagem e ficávamos a sua espera. Shakleton prometeu voltar e cumpriu sua palavra. Nosso Senhor prometeu voltar e cumprirá sua palavra.
4.  Aplicação:  Já considerou que esperar Jesus hoje é um motivo de alegria para os que O amam?
a.     Busque esta alegria que existe em esperar nosso Senhor. Alegria esta encontrada em nosso Senhor quando esteve entre nós, ao buscar pecadores perdidos e conduzi-los a salvação.
b.     Quantos hoje olham para o futuro e o vêem sombrio, não tem o que esperar, não tem esperança. Os que amam a Jesus tem esperança, Ele voltará.
c.     Além do amor o qual nos torna bem-aventurados pelo Senhor, qual benção mais podemos esperar de nosso Senhor?

II. O SERVO VIGILANTE SERÁ RECOMPENSADO

1.  Em primeiro lugar teremos a recompensa eterna na volta de Jesus.
a.     Lição: Os que esperam o Senhor não sofrerão perdas, pelo contrário, são recompensados na volta de Cristo.
b.     Texto prova: Lucas 12: 37,44.
1)    O fato de o Senhor encontrar os servos vigiando, apesar do adiantado da hora, é considerado tão extraordinário que o Senhor em vez de assentar-se à mesa para ser servido, cinge-se, faz os servidores sentarem-se à mesa e os servem. Os servos são tratados como senhores pelo simples fato de serem vigilantes. Isto indica como a virtude da vigilância é de alto valor aos olhos do mestre.
c.     Ilustração: A Bíblia trás muitas referências da Nova Terra onde os salvos habitarão. Um lugar onde não haverá mais o pecado, a tristeza, discórdia, morte... O Apocalipse descreve a nova Jerusalém que desce do céu, é o início da restauração de nosso planeta e ali sim se cumprirá o propósito de Deus para com o homem.
d.     Aplicação: Já pensou que a esperança na volta de Jesus já nos é uma recompensa pois, como pecadores, o que temos de direito? Morte!, mas o Senhor nos oferece vida!
1)    Estamos vigiando quando estamos em comunhão com Deus, temos a cada dia contato com a Bíblia, buscando orientação e poder para sermos vitoriosos.
2)    Também estamos vigiando quando mantemos uma vida de oração, pedindo a Deus que nos use a cada dia para que possamos ser instrumentos para o cumprimento de sua vontade.
3)    Existe uma esperança que se completará no futuro na Volta de Cristo quando este planeta for restaurado e, “Ele enxugará de seus olhos toda lágrima: e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” (Apoc 21:4).
2.  Em segundo lugar vejamos a recompensa nesta vida.
a.     Lição: Os que esperam o Senhor tem sua recompensa não só no futuro mas já nesta vida.
b.     Texto prova: Lucas 12:37, 38.
1)    O servo vigilante da parábola não fica esperando um momento futuro quando será recompensado, ele já desfruta do gozo, alegria de esperar seu Senhor. Esta alegria é uma grande bênção para sua vida.
c.     Ilustração: José do Egito, sofreu abandono por parte dos irmãos, vendido como escravo, sofreu provações, prisão, mas permaneceu fiel e foi recompensado tornando-se governador.
1)    Daniel, perseguido por sua fidelidade a Deus, jogado na cova dos leões, tornou-se um dos principais do reino.
2)    Jó, perdeu tudo, bens, família, amigos até sua esposa se tornou contra, foi plenamente recompensado por sua fidelidade.
d.     Aplicação: A recompensa nesta vida nem sempre diz respeito a assuntos materiais, com respeito a bens, negócios bem sucedidos, apesar de que esta também pode ser uma realidade na vida cristã. A maior recompensa que podemos ter hoje ter que ver com os benefícios espirituais.
1)    Os que esperam o Senhor tem Paz, a certeza do perdão, alegria cristã, a presença de Jesus...
2)    Você é capaz de acrescentar mais itens a esta lista de bênçãos que recebemos por ter esperança em Jesus, o que você tem experimentado na sua vida?
3)    O servo vigilante, não é tratado só como servo...

III. O SERVO VIGILANTE É UM MORDOMO

1.  Lição: Os que esperam o Senhor não são considerados só servos, são mordomos.
2.  Texto prova: Jesus formula uma pergunta geral destinada à consciência de cada um; “Quem é pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o Senhor confiará aos seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? (v.42).
a.     Em Lucas 12:40, Jesus relaciona a parábola com a sua segunda vinda: “Ficai vós bem apercebidos, porque a hora que não cuidais, o filho do homem virá.” Merece nota o fato de Jesus empregar a mesma expressão usada em Daniel 7:13: “Um como o filho do homem... dirigiu-se ao Ancião de dias, e O fizeram chegar até Ele.”
b.     Pedro aparentemente se surpreendeu quando Jesus, voltando-se em particular aos doze discípulos, lhes disse: “Ficai também vós apercebidos, porque a hora que não cuidais, o filho do homem virá. Que outros precisam ser advertidos quanto à necessidade de vigilância, ele não tinha a menor dúvida. Mas, em sua opinião, ele, Pedro, e os demais apóstolos eram imunes ao perigo do sono e do descuido. Daí, sua pergunta petulante; “Senhor proferes esta parábola para nós?” (v.41). Eles que conviviam com o Mestre havia anos, como podiam ser tomados de surpresa pela segunda vinda de Cristo? Estas advertências cabiam a multidão iletrada e indiferente, mas certamente não a eles.
c.     Jesus não respondeu a Pedro diretamente. Pedro devia ter suficiente discernimento para saber a resposta. Com efeito, quem mais devia dar ouvidos ao apelo à vigilância era Pedro. Não foi a Pedro que Jesus diria mais tarde: “Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo. Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos?”
d.     Não obstante esta advertência, não dormiu Pedro no Getsêmani, quando devia vigiar e orar? Não foi Pedro tão confiante em si mesmo, que na corte do sumo sacerdote havia de negar a Jesus, não uma, mas três vezes?
e.     Jesus não responde diretamente a dúvida de Pedro, mas formula uma pergunta geral destinada a consciência de cada um; “Quem é pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o Senhor confiará aos seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? (v.42).
3.  Ilustração: Alguém disse que há duas maneiras de ouvir um sermão. Uns ouvem o sermão com um garfo de agricultor, e toda vez que uma verdade incisiva é pronunciada, dizem: Isto é para fulano; isto é para sicrano, e como resultado, saem da igreja vazios. Outros, ao contrário, ouvem o sermão com o ancinho. Toda vez que o pregador faz um apelo, ou toca em algum pecado, eles dizem: Isto é para mim. E como resultado, saem da igreja enriquecidos espiritualmente.
4.  Aplicação: Pedro achou que Jesus estava falando para outros e não para ele. “Senhor proferes esta parábola para nós...?” Que espécie de ouvintes somos nós? Ouvimos com um garfo na mão ou com um ancinho?
a.     Pedro é mais que um servo. Ele é um mordomo com maiores responsabilidades. Ele recebeu muito e dele o Senhor muito esperava. Se os servos devem ser vigilantes, quanto mais o mordomo que atua como chefe da casa na ausência de seu Senhor?


CONCLUSÃO
1.  Recapitulação: Que concluímos do diálogo de Jesus com Pedro, senão que ninguém está hoje tão seguro em sua convicção cristã, que esteja longe do perigo de tropeçar, que careça de uma vigilância constante para não cair em tentação? Como diz o verso 41, a parábola é adereçada a todos, jovens e velhos, pessoas recém batizadas, bem como aquelas que foram batizadas há anos, tanto a leigos como a ministros ordenados, tanto ao discípulo mais humilde como ao apóstolo.
a.     Ao mordomo, o Senhor confia os seus conservos para zelar pelo seu bem-estar material e espiritual. Em certo sentido todos somos mordomos ou despenseiros dos mistérios de Deus. Que requer o Senhor dos seus despenseiros? O que Deus requer, segundo o apóstolo Paulo, é “que cada um deles seja encontrado fiel” (I Cor 4:1-2).
b.     Sim, Deus tem bênçãos aos servos vigilantes!
1)    O Servo é amado e bem-aventurado (feliz).
2)    O Senhor recompensa o servo vigilante.
3)    O Senhor considera este servo que vigia um mordomo.
2.  Aplicação: Conta-se que um turista ao passar pela Suíça, deparou-se com um jardim magnífico muito bem cuidado. Impressionado, perguntou ao jardineiro idoso:
- Seu patrão mora nesta bela casa?
- Sim esta casa pertence a meu patrão.
- Está ele em casa? Gostaria de cumprimentá-lo pelo jardim tão belo.
- Mas meu patrão está ausente.
- Não mora ele aqui?
- Não, mora no estrangeiro.
- Ele deve vir freqüentemente visitar a propriedade, não é mesmo?
- Não ele só vem raramente.
- Mas o senhor zela pelo jardim como se ele viesse amanhã...
- Não senhor, eu zelo como se ele viesse hoje.
a.     Que qualidade de servos somos nós? Servos que esperam que seu senhor venha amanhã ou servos que esperam como se seu senhor viesse hoje?
b.     Como está sua esperança na breve volta de Jesus? Está como na ocasião em que conheceu esta esperança? Tem alimentado o desejo de ver Jesus? Você é feliz por esperar Jesus?
3.  Apelo: Querido irmão, hoje te convido a adotar a atitude do servo vigilante.
a.     Hoje te convido em nome do Senhor Jesus, a gozar a alegria que existe em esperar Jesus, assim passe mais tempo lendo a Bíblia, orando ao Senhor...
b.     Também o convido a desfrutar a recompensa de ser um servo vigilante.
c.     Hoje te convido a usufruir o gozo de ser mordomo fiel do Senhor, anunciando as boas novas de um Salvador que virá a este mundo, que caminha a destruição.
d.     Oremos.



            José Ricardo Ferrer

            Julho 2003 - UNASP

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