quinta-feira, 24 de abril de 2014

O FILHO PRÓDIGO

  Texto: Lucas 15.11-20


INTRODUÇÃO


1)      Certa ocasião, num sábado logo após o pôr-do-sol, minha esposa Eliane e eu saímos para lancharmos. Estávamos passando por uma rua quando vimos um jovem deitado no chão e havia muitas pessoas ao seu redor, uma um pouco distante apenas observando e, outras passavam, olhavam, e continuavam o seu caminho. Parei o carro e, a Eliane que é enfermeira o examinou e disse que chamássemos um táxi urgente. Levamos o jovem a um hospital e sua vida foi salva.
2)      Existem ocasiões, principalmente diante de uma emergência médica, que tomar uma atitude pode ser perigoso, mas, existem situações que não tomar nenhuma atitude pode ser muito mais perigoso.
3)      A história do filho pródigo nos revela que Deus toma atitudes incansáveis para resgatar o pecador.

Proposição: O resgate do pecador é uma atitude incansável de Deus.

Pergunta de Transição: Você pode avaliar o que Deus faz para resgatar um filho que está distante d´Ele?

Frase de transição: Para Deus não há limites em Suas atitudes para resgatar o filho distante.

Palavra chave: Atitudes


I – A DOR DA DISTÂNCIA
A.       Lição: Longe de Deus, todas as atitudes humanas são egocêntricas.

B.       Texto prova: Lucas 15.12-13
a.      Na parábola, Jesus mostra quão egoísta o homem se torna longe de Deus. Ele diz que o filho chegou e disse o Pai “dá-me a parte dos bens que me cabe e juntando tudo que era seu, partiu”. Existem duas formas de você conhecer as pessoas: Primeiro dando-lhes o poder e segundo vendo a forma como exigem seus direitos.
b.      Assim, a atitude deste filho é o retrato dos escribas e fariseus que acusavam Jesus. Queriam o poder e os direitos somente para si mesmos.
c.       O texto nos diz também que o filho “partiu para uma terra distante”. A palavra: “distante” no Dicionário Teológico significa: “estar longe de mais”. Isso revela o caráter de um pecador. Quando em pecado, ele quer estar tão longe para não lembrar nada da casa do Pai. Na verdade ele não deseja lembrar e nem ser lembrado, ele quer viver dissolutamente.
d.       Outra verdade ensinado no texto é que sair de perto de Deus para buscar felicidade nos atrativos do mundo é uma ilusão.

C.       Aplicação:
a.       O que lhe é mais atrativo, a casa do pai, ou o mundo?
b.       Em que você tem buscado felicidade à sua alma?

D.       Frase de transição: Mesmo que tenhamos desejado estar longe para não lembrar  mais do Pai, Ele, em Seu profundo amor e compreendo a nossa dor, não se cansa de nós buscar.


II – A INTENSIDADE DA BUSCA
A.      Lição: Não importa em que situação o pecador se encontra, Deus o busca incansavelmente.

B.      Texto prova: Os versos 14 a 17 indicam quatro situações em que Deus busca um filho perdido. A dor. o desespero, o esquecimento e na alegria. Quero comentar duas que são o oposto uma da outra – a dor e a alegria.
a.       Ler  v.14. Há um ditado que diz: “Se não vem pelo amor, vem pela dor”. É verdade, muitos ao serem encontrados por Cristo, estavam na sarjeta da vida, afligidos pela dor.
b.       Ler. v. 17. Lembrar do pai trouxe alívio e alegria aquele filho. Deus chama Seu filho perdido através das lembranças das boas coisas que desfrutava em casa.
1.       O maior motivo de alegria que o pecador encontra para voltar pra casa é o amor do Pai. A sua paciência com o erro. O seu perdão com as faltas cometidas.

D. Aplicação:
c.       Irmãos, não nos parece muito mais lógico e sensato voltar para casa pelas boas coisas que encontramos nela do que pela dor.
d.       Será que o cuidado, o amor e o perdão do Pai não são mais intensos do que o sofrimento e a dor?

E.       Frase de transição: Todas as atitudes de Deus para resgatar um filho perdido são porque Ele quer um reencontro feliz.


iII – A ALEGRIA DO REENCONTRO
A.       Lição: Todos os esforços de Deus para trazer o filho de volta, tornam-se insignificantes diante da alegria de tê-lo em casa novamente.

B.       Texto prova: Lucas 15.18-20
a.       A confissão íntima é o primeiro passo para o reencontro. “Pai, pequei ... diante de Ti”. v. 18.
b.       O reconhecimento do caráter amoroso do Pai leva o filho a regressar ao lar. “... trata-me como um dos teus trabalhadores”. v. 19
c.       Deus recebe o pecador... “...ainda longe, correndo...”. v. 20.

C.       Ilustração: Na guerra um soldado, que pilotava um avião foi atingido e caiu. Ele conseguiu ejetar o banco e se salvou, mas caiu em campo inimigo. Pegou o seu rádio e fez um contado, mas em alguns segundos não foi mais possível nenhuma comunicação. Ele passou duas semanas comendo répteis e raízes de árvores para sobreviver. Quando foi encontrado e resgatado. O que ele não sabia era que toda a força aérea americana dirigiu seus esforços para resgatar aquele soldado.

D.       Aplicação:

a.       Não importa em que campo minado do pecado você está, Deus toma todas as atitudes necessária para resgatá-lo.
b.       Para Deus, não importa como você está voltando para casa. Ele não vai olhar a sua “sujeira”, mas sim, os “seus olhos” e correndo vai te abraçar.
c.       A casa esta arrumada, tudo está preparado para receber você: Volte filho!


CONCLUSÃO

1.       Recapitulação: Os fariseus não compreendiam como Deus pode amar tanto alguém que pecou diante de Sua face. Para eles, Deus receber o pecador com festa, com alegria era algo incompreensível.
2.       Aplicação: A história do filho pródigo nos mostra que Deus ama a todos e que faz tudo para resgatar e trazer de volta pra casa seus filhos extraviados.
3.       Apelo: Amigo, Deus está correndo ao seu encontro, levante-se e vá aos braços do Pai.







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